Foram-se os violinos, trombones, violoncelos, clarinetes, contrabaixos.
Ficou o maestro e a sua batuta.
Pam, pam, pam
(a voz a marcar compasso)
toc, toc, toc
(levanta a ponta do pé do chão e torna a pousá-la, repetidamente)
zzzt, zzzt, zzzt
(a batuta a ceifar o ar)
Ao final do dia, depois do último rasgão de batuta,
vira-se de costas para a orquestra vazia,
(cabelo em desalinho como um maestro deve ter)
faz uma vénia,
agradece
e adormece.
segunda-feira, setembro 03, 2007
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